Hoje, acordei e, sem abrir os olhos, senti o toque do teu olhar.
Senti o cheiro do teu beijo e a tua mão a vaguiar pelo meu extenso corpo.
Senti-me livre. Senti-me bem. Senti-me tua.
Virei-me e, mesmo com os olhos fechados, vi a tua presença na minha ilustre parede cinzenta, tal como o meu mundo.
Levantei-me, vaguiei pelo quarto e, quando cheguei em frente ao espelho por fim teria aberto os olhos.
Olhei em frente e vi que eras um mero sonho.
Percebi, ali, que nunca me tinha sentido livre, pois estava presa à tua imagem.
Percebi, também, que nunca me tinha sentido bem, pois não te tinha.
Hoje. Eu, hoje, não sou de ninguem.
SARA RAMALHO
Olá,
ResponderExcluirtens aqui um blog muito fixe,os meus parabéns,gosto dos textos (:
beijinho @ <3
Ass: João Marreiros