segunda-feira, 25 de maio de 2009

Novo eu, velho tu.


E, foi, então, que as portas se uniram para que nenhum dos dois podesse fugir.
Foi, nesse preciso momento, que o vento parou se soprar.
Foi, aí, que os relogios pararam de tictaquiar.
E, foi, nesse mesmo instante que o meu olhar, ao parar, se fixa ao teu, o teu ao meu e, uma ilustre forma de gostar se apercebera de tal momento.
Dois corpos se uniram, como o vaguiar da noite branda.
Senti uma rebulia de passagens momentaneas .
Senti-te perto, longe, ousado.
Senti-te bem, mal, mas feliz.
Senti-te, mesmo que por instantes.
Mas senti-te.
Eu senti-te!