domingo, 12 de abril de 2009

Simples. Como o teu olhar.


Pelos quadro cantos do mundo percorridos.
Pelo teu corpo nunca antes tocado.
Pela sombra do teu beijo e o toque do teu olhar.
Pelo teu rumo nunca antes traçado.
Sinto-te longe, mas perto.
Sinto, pela clareza do luar, o teu toque suave a delizar delicadamente nos contornos doces que proporcionas no meu corpo.
Sinto a falta das tuas palavras adocicadas a pairar no meu ouvido como se fosse uma folha castanha a cair no Outono de todas aquelas arvores estranhas que mudam de dia para dia. Tal como tu.
Sinto, também, a falta de todo aquele recheio de amor, feróz, tal como um leão à caça da sua presas.
Sinto, sinto muito, mas sinto-te tão pouco.

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